Em mais uma ação em defesa da Sabesp pública, a direção do Sintaema, junto com o PCdoB, o PSOL e o PT, protocolou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionado o projeto aprovado na Câmara de Vereadores de São Paulo e sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes que valida a entrada da cidade de São Paulo à Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (URAE).
“Essa é mais uma importante ação do Sintaema e de todas as forças que estão na luta contra a privatização da Sabesp e se soma às mais de 50 ações movidas pelo Sintaema que denunciam a inconstitucionalidade do projeto de Tarcísio de Freitas. Nosso jurídico lista uma série de violações de direitos, sem falar na falta de debate em torno de uma proposta que vai impacta a vida de todos, sobretudo das populações mais vulneráveis”, destacou a direção do Sintaema durante o ato.
O Sindicato destaca que a luta segue firme em todo estado denunciando os efeitos da privatização e em defesa da Sabesp pública e focado na defesa de que a água não é mercadoria. “A Sabesp faz gratuitamente uma série de serviços, basta ver o que acontece no Rio de Janeiro, lá, serviços gratuitos que eram ofertados pela Cedae hoje são cobrados pela Águas do Rio. Por exemplo, uma ligação de esgoto no RJ está em torno de 400 reais. A Sabesp não cobra nada”, destacou
Durante o ato, o Sintaema voltou a alertar sobre o perigo da Sabesp virar a Enel. “Todo mundo tá vendo e sentido o caos no fornecimento de energia e a explosão da tarifa. Essa situação leva a refletir como seria uma tragédia uma empresa privada tratando do saneamento aqui em São Paulo”, ressaltou o Sintaema.