O dia 17 de maio marca o Dia Internacional Contra a LGBTfobia, ou Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia. A data foi escolhida por ter sido neste dia, em 1990, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), o que também possibilitou o avanço na luta pelos direitos civis dessa população.
Hoje, o movimento LGBTQIAPN+ busca reconhecimento e visibilidade na sociedade, além de lutar pela garantia de direitos sociais. A sigla representa a diversidade de gênero e sexualidade, incluindo Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers, pessoas Intersexo, Assexuais, Pansexuais e Não-binários, com o “+” indicando outras orientações sexuais e identidades de gênero.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu enquadrar a LGBTfobia na Lei do Racismo, devido à falta de uma legislação específica aprovada pelo Congresso Nacional. A pena para este crime pode chegar a 5 anos de reclusão e multa.
No entanto, a situação ainda é preocupante. Em 2023, ocorreram 230 mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil, sendo 184 assassinatos, 18 suicídios e 28 mortes por outras causas, segundo um dossiê do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ no Brasil.
A CTB foi a primeira central sindical a por sua logo nas cores do movimento LGBTQIAP+ no mês do orgulho e mais uma vez reafirma sua luta contra todas as formas de preconceito!