Desde o início das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, governo, autoridades e sociedade civil têm corrido contra o tempo para ajudar a população gaúcha em diversas frentes. Porém, há uma outra batalha a ser enfrentada e que também causa estragos: a desinformação sobre o tema.
Grupos espalham “Fake News” afirmando que o governo federal e até os militares estão inertes diante da tragédia. As narrativas afirmam que apenas voluntários, influenciadores e empresas privadas estão ajudando as vítimas. Isso é totalmente falso. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, listou algumas ações e dados que provam que as narrativas são enganosas. Confira abaixo.
Envio de vacinas para o estado
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou, em sua conta no X, no último sábado (11), que “não há desabastecimento de vacina ao estado do Rio Grande do Sul”, afirmou. Segundo ela, as narrativas falsas “seguem tentando promover caos, como se não bastasse a tragédia que a população gaúcha está vivendo”, disse, ao informar que as doses foram repostas, desde 5 de maio, contra uma série de doenças.
O Ministério da Saúde enviou ao estado um reforço de 200 mil doses contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais. Na última segunda (13), a população gaúcha recebeu mais 560 mil doses emergenciais de vacinas, além das 926 mil que já estão disponibilizadas pelo Ministério para o estado.
Outras ações
A ministra informou também que além dos estoques das vacinas perdidas nas enchentes, “estamos repondo a rede de refrigeração. Enviamos 200 caixas térmicas de alta qualidade. Também 4.800 bobinas de resfriamento estão sendo enviadas para o armazenamento correto dos imunizantes”, explicou.
A pasta entregou também 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender a população do estado. Clique aqui e assista ao vídeo da ministra Nísia sobre a atuação do Ministério da Saúde na tragédia.
O perigo da desinformação
É importante lembrar que conteúdos falsos podem atrapalhar, e muito, as ações em locais de desastres, como ocorre no estado. Um exemplo é a divulgação de que não há mais vacinas no Rio Grande do Sul.
“Todas as nossas forças tinham que estar focadas apenas no socorro às pessoas. As Fake News, infelizmente, são parte da destruição contra a qual temos que trabalhar. Peço a todas e todos para estarmos muito atentos neste momento e não compartilharmos falsas informações”, explicou a ministra.