Na manhã desta quarta-feira (08), o comando de greve da Federação de Sindicatos de trabalhadores técnico-administrativos em educação das instituições de ensino superior públicas do Brasil (FASUBRA) promoveu uma vigorosa manifestação no Anexo II da Câmara dos Deputados. Com o intuito de pressionar os parlamentares, os grevistas solicitaram apoio à sua causa, que abrange a reestruturação da carreira (PCCTAE), a recomposição das perdas salariais dos últimos governos e o aumento do orçamento das universidades federais.
“A greve hoje completa 59 dias, está mais forte do que nunca, os companheiros querendo abertura e que o governo apresente uma contraproposta que a que foi apresentada é algo impensável até para dialogar com a base. O governo tem que apresentar algo que faça a gente deixar de ser a pior remuneração de toda esplanada. Queremos um projeto que fortaleça a educação dos técnicos administrativos da educação nos institutos e universidades, e ao final do governo Lula, independente se for reeleito ou não, queremos não ser o pior piso e pior teto. Se o Governo apontar alguma coisa onde de perspectiva e abra negociação a categoria e a direção da federação está disponível com o apoio da nossa Central. Então seguimos na luta, ampliando a greve, os professores também, e que o governo negocie, evite o pagamento de juros, isenções e invista na educação e na saúde”, disse João Paulo Ribeiro (JP), Secretário dos Serviços Públicos e Dos Trabalhadores Públicos da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
JP ressaltou a importância da valorização dos profissionais da educação e a necessidade de investimento contínuo nesse setor vital para o desenvolvimento do país. A greve, que já se estende por quase dois meses, demonstra a determinação dos trabalhadores em garantir condições dignas de trabalho e salários justos.
A mobilização dos técnicos administrativos da educação também conta com o apoio dos professores, que reconhecem a importância da luta coletiva por melhores condições no ambiente acadêmico. Espera-se que o governo, sensível às demandas legítimas dos grevistas, inicie negociações que possam atender às suas reivindicações e promover avanços significativos na área da educação e da saúde.