Para pressionar o governo estadual a iniciar as negociações da Campanha Salarial deste ano, o SindsaúdeBA realizou uma assembleia com a categoria nesta quarta (10). O encontro aconteceu de forma híbrida, presencial no auditório do Sinpojud e pelo canal da entidade no YouTube. “Entregamos a pauta em fevereiro e, até o momento, não houve um retorno do Estado. Por isso, a FESPEBAHIA orienta que todas as entidades realizem atos para forçar a negociação. Essa assembleia é o primeiro passo. Entre as atividades que faremos tem a carreata no dia 17 de abril, com paralisação de 24 horas”, disse a presidenta do sindicato, Ivanilda Brito.
Presente no evento, a presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza, declarou apoio da Central à luta do SindsaúdeBA. “No dia de hoje estive em uma reunião das centrais para organizar o 1º de Maio e definimos como uma das bandeiras a valorização dos servidores e dos serviços públicos. Estamos firmes com o sindicato e essa categoria importante para o nosso povo. Ajudamos a eleger o atual governo, que precisa abrir o diálogo e negociar o reajuste salarial e outras pautas da saúde e demais categorias”, afirmou.
Para a vice-presidenta do SindsaúdeBA, Tereza Deiró, é preciso “sacudir” o governo. “São 16 anos sem concurso público, causando um esvaziamento de concursados na saúde da Bahia. Vamos dar uma resposta à altura desse descaso mobilizando aposentados, ativos e o pessoal do REDA”, frisou.
Através de videoconferência, a diretora e ex-presidente do sindicato, Aladilce Souza, ressaltou a necessidade de muita pressão para iniciar as conversas. “O governo não cumpriu o acordo do ano passado e, agora, demora para sentar à mesa. Temos razões de sobra para fazer um grande ato no dia 17. E vamos fazer”, enfatizou.
MAIS PRESSÃO
O tesoureiro Djalma Rossi reforçou a necessidade de aumentar a pressão chamando a atenção da sociedade para o problema. “O sindicato tem feito uma boa campanha nas redes sociais, comparando o aumento de vários itens e a nossa situação, sem reajuste”, disse. Diretor de Formação, Leandro Lino destacou a importância da unidade da categoria “para forçar o governo a sentar à mesa e negociar a pauta de reivindicações”. Na mesma linha, a diretora do Jurídico, Joana Evangelista, chamou a atenção para se pensar e agir coletivamente. “Todo mundo tem que pressionar, participando das atividades. Só assim o governo vai ceder”, destacou. Informações: CTB-BA.