Em reunião nesta terça (9), na Câmara Municipal de São Paulo, o presidente do Sintaema, José Faggian, avaliou o processo de ação na Casa, destacou a defesa da Sabesp como a principal batalha em curso na cidade e sinalizou que a proposta do Sintaema para está etapa da luta deve ser uma ação tática unitária.
“O momento deve ser de reforço do diálogo com a população sobre o que está em jogo e a unidade será central nesta etapa. Precisamos intensificar a pressão junto aos vereadores e vereadoras que apoiam o projeto de Nunes, inclusive com uma ação forte nas bases desses vereadores. De igual modo, a atuação dos partidos do nosso campo apliquem o regimento de modo a barrar o debate da proposta”, destacou o presidente do Sindicato.
Ele ainda lembrou queno Sintaema tem hoje mais de 50 ações na Justiça, fora a ações no Ministério Público, Procuradoria Geral e Tribunal de Contas. “Onde o Sintaema acionou contra a proposta tivemos vitória. Isso porque está claro que tanto o projeto de Tarcísio de Freitas, como o projeto de Ricardo Nunes são inconstitucionais”, resumiu Faggian ao atualizar sobre os passos dados pelo Sindicato.
Da reunião, foi aprovado a criação de um Comitê Unificado de Luta em Defesa da Sabesp e a confecção de um material unificado incisivo sobre o que está em jogo com a privatização para ser trabalhado em conjunto pelas entidades, partidos e mandatos. “Precisamos potencializar o que já fazemos com o Sindicato dos Metroviários e os Ferroviários. Um corpo a corpo com a população para denunciar o crime que a dupla Tarcísio/Nunes quer impor à população”, completou Faggian.
A obstrução será a arma
Os vereadores e vereadoras concordaram que o momento exige uma estratégia em todas as frentes, inclusive a jurídica destacando a inconstitucionalidade da proposta.
“Ter azeitado a tática na Câmara para retardar o processo será central neste momento. Isso. Conjunto com ação das entidades, com destaque para o Sintaema, reforçará nossa atuação na Casa e contribuirá para dificultar o avanço da proposta no parlamento”, concordaram os parlamentares presentes.
O Sintaema segue firme na luta sem perder de vista seu objetivo: garantir uma Sabesp pública e o direito universal a água de qualidade respeitado.
Privatização, não!
Informações: Sintaema.
