CTB indicou integrante para o diretório executivo da UIS-SP
Em novembro de 2023, aconteceu em Bogotá, na Colômbia, o 14º Congresso da UIS-SP, União Internacional de Sindicatos do Serviço Público, uma entidade ligada à FSM (Federação Sindical Mundial) que tem autonomia administrativa e segmenta os trabalhadores e trabalhadoras públicos do mundo. Nessa ocasião, a CTB destacou uma comitiva de 5 (cinco) delegados, e durante os trabalhos de eleição da nova diretoria, foi colocada à disposição do Brasil uma vaga para o comitê executivo da organização, e a partir dos delegados pressentes, elegeu-se Luiz André Ferreira Costa, Secretário de Formação Política e de Cultura da CTB-RJ, Secretário de Aperfeiçoamento Político e Sindical FESEP-RJ, Diretor adjunto CSPB, diretor de Relações Institucionais Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Resende, como Secretário de Informação e Publicidade.
Recentemente, na cidade de Sán Cristóbal de Las Casas, Chiapas, México, aconteceu a primeira reunião da nova diretoria eleita. O encontro reafirmou as linhas organizativas firmadas no Congresso e estabeleceu o cronograma de trabalho para o ano de 2024, cujo principal tema é a Negociação Coletiva no Serviço Público.
Nos primeiros dias da atividade houve a intervenção virtual do Secretário Geral da FSM, Pambis Kyritsis, também houve uma importante apresentação da história da UIS-SP e a contextualização da sua linha de trabalho, o que foi essencial para nortear a atuação dos novos diretores eleitos.
A UIS-SP passa por um processo de reestruturação administrativa. O Brasil esteve de fora da direção anterior, mesmo sendo um dos países mais representativos em termos numéricos e de representatividade de servidores públicos. A volta do Brasil à organização veio acompanhada da filiação da CSPB (Confederação de Servidores Públicos do Brasil), a entidade mais representativa do sindicalismo no serviço público do país. E nesse novo momento, é hora de as entidades sindicais do serviço público fazerem um movimento de filiação à UIS-SP e fortalecerem o caráter internacional da luta por direitos dos trabalhadores do mundo.
“Contudo, é importante a compreensão de que o trabalho é universal, e por isso, independentemente de onde você nasceu e das peculiaridades das leis trabalhistas de cada região do mundo, somos todos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, que provêm os serviços mais essenciais à sociedade e por isso devemos nos organizar internacionalmente para garantir condições adequadas de trabalho, remunerações justas e por consequência uma prestação de serviço de excelência.” (Luiz André)
