Servidores Públicos iniciam greve em defesa dos direitos e reajustes salariais

Foto: Assufba.

Os Técnico-Administrativos em Educação de todo país deram início a uma greve por tempo indeterminado, motivados pela falta de avanço nas negociações com o governo federal. A decisão de greve segue a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), ratificada durante Plenária Nacional no último dia 9.

Além da reivindicação por Reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), os servidores exigem uma Recomposição Salarial.

A Coordenadora da FASUBRA, da ASSUFBA e secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da CTB, Lucimara da Cruz, falou sobre a movimentação nacional e das mesas nacional e específica, que discute a reestruturação da carreira. Ela conclamou a categoria à luta. “Juntos somando força e nos tornamos grandes. A nossa pressão vai definir se vamos ter ou não orçamento para as nossas pautas”, disse.

Durante a assembleia na ASSUFBA, foram discutidos os detalhes da campanha salarial, incluindo o pedido de reajuste de 34,32%, dividido em três parcelas ao longo dos anos 2024, 2025 e 2026. A mobilização nacional também foi destacada, enfatizando a importância da pressão da categoria para obter respostas concretas do governo.

Os representantes sindicais ressaltaram que a greve não se limita apenas ao aspecto salarial, mas também visa à valorização da carreira, que sofreu transformações significativas devido ao avanço tecnológico desde sua última reestruturação nos anos 2000.

Além das questões salariais, a mobilização também visa sensibilizar os deputados federais e estaduais contra o que os servidores chamam de “arrocho salarial” que dura há mais de sete anos. A indignação foi alimentada pela falta de conhecimento demonstrada pelo governo em relação à carreira dos servidores. “Em Goiás, nossos sindicatos filiados à CTB aderiram à greve como forma de sensibilizar os deputados federais e estaduais contra o arrocho salarial, que dura mais de 7 anos e que o limite do técnico administrativo hoje das universidades chegou ao fim, principalmente porque na última reunião de negociação o governo mostrou um desconhecimento completo e vergonhoso para com os técnicos, porque não conhecia a carreira da federação e isso indignou ainda mais”, enfatizou João Paulo Ribeiro, secretário dos Serviços Públicos e dos Trabalhadores Públicos da CTB.

O movimento grevista foi marcado por uma adesão maciça, alcançando 97% de participação, e as lideranças sindicais destacaram a necessidade de construir um movimento forte com a participação ativa da categoria.

A mobilização também inclui a realização de ações e concentrações em diferentes pontos da universidade para ampliar o alcance do movimento e pressionar por respostas concretas do governo.

Abaixo algumas fotos das assembleias de deflagração de greve pelo Brasil!

Assembleia para organização da greve na UNILA, no Paraná.

 

UFPB e UFCG, na Paraíba. 

UFRGS, Rio Grande do Sul

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