O Brasil foi às urnas em 2022 e elegeu um novo projeto de governo, voltado para o desenvolvimento e o crescimento da economia nacional e para a geração de empregos e de riquezas no Brasil, mas na alta administração da Petrobras persistem alguns diretores e gerentes que comungam da visão desastrosa colocada em prática pela gestão anterior, em que Castelo Branco e outros presidentes da empresa que o sucederam buscavam fatiá-la e vendê-la.
Quando um diretor da maior empresa do País negocia a venda de uma refinaria a um preço extremamente baixo para o fundo soberano de outra nação cujo governante presenteia o presidente da República deste país com joias de valor milionário, ele deveria, no mínimo, ser afastado de cargos gerenciais até que se esclareçam as dúvidas que foram legitimamente levantadas por entidades sindicais.
No entanto, com grande preocupação, tomamos conhecimento de notícias sobre o vazamento de dados e de informações sigilosas, em explícito ataque aos direitos fundamentais de liberdade sindical e de privacidade de empregado da Petrobras que atua na direção sindical.
Se isso realmente ocorreu, a banda podre na alta administração da Petrobras praticou um crime que deve ser investigado e punido. Se não ocorreu, também é grave, pois configura a propagação de notícia falsa, a chamada fake news.
E o que dizer sobre gerentes que dão exclusividade para a contratação de companhias estrangeiras, impedindo a participação de empresas brasileiras nas atividades da Petrobras no Brasil?
Como resultado, a Petrobras está operando em águas nacionais mais de cem navios estrangeiros. A situação é tão grave que apenas 4% do petróleo, gás e derivados são transportados em navios brasileiros, o que nos deixa perigosamente dependentes de outros países para podermos transportar, por águas brasileiras, o petróleo e os combustíveis de que necessitamos. Nessa condição, pode-se também dizer, sem receio de errar, que o Brasil não possui, efetivamente, controle de sua segurança energética.
É importante deixar claro que ameaças e tentativas de intimidação não irão calar os sindicalistas. O companheiro Deyvid Bacelar, coordenador da FUP, tem a nossa solidariedade e apoio para continuar trabalhando e denunciando situações inaceitáveis como estas que continuam ocorrendo na Petrobras e necessitam ser corrigidas.
Já passou da hora de o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, arrumar a casa e retirar o lixo que recebeu da gestão anterior, uma banda podre na administração, que trabalha pela destruição da empresa. Se demorar a fazê-lo, o cheiro tende a se tornar cada dia mais insuportável.
No dia 15 de março, os sindicatos integrantes do Fórum pela Retomada da Indústria Naval e Offshore irão fazer uma mobilização diante da Petrobras contra o afretamento exagerado de embarcações estrangeiras na nossa navegação doméstica e em defesa da construção de navios e plataformas no Brasil.
A manifestação também terá protestos contra o abuso e a tentativa de intimidação a sindicalistas, perpetrados por conselheiros e diretores sem ética, que necessitam ser removidos dos cargos que ocupam para o bem da Petrobras e do nosso País. Informações: Conttmaf.