Mais uma revelação bombástica das investigações da Polícia Federal (PF) complica ainda mais a situação de Jair Bolsonaro (PL). O vídeo, encontrado pela PF na busca e apreensão na casa de Mauro Cid, deixa claro que ele foi o comandante da tentativa de golpe no Brasil e, inclusive, dos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. O material é a principal prova, dentre outras usadas pela Polícia Federal (PF) para desencadear a megaoperação Tempus Veritatis.
A reunião ministerial aconteceu em 5 de julho de 2022, que revela o plano golpista e como o ex-presidente é rancoroso, ressentido e vingativo. Segundo a PF, a reunião foi usada para “coagir os ministros e todos os presentes, para que aderissem à ilícita desinformação apresentada” sobre temas como fraude nas eleições e até mesmo a propalada relação do PT com o PCC.
O ex-presidente revela toda a mágoa por ter sido por quase 30 anos um deputado sem expressão. “Como é que eu ganho uma eleição, um fudido como eu? Deputado do baixo clero, escrotizado dentro da Câmara, sacaneado, gozado, uma porra de um deputado”. Mais adiante, diz: “Essa cadeira aqui, estar comigo é uma cagada”, referindo ao fato de ter sido eleito. De certa forma, esculhamba e desqualifica os eleitores que o elegeram.
Bolsonaro mostra ter ciência do crime que estava cometendo e que as consequências viriam depois. “Nós vamos esperar chegar 23, 24, pra se foder? Depois pergunta: porquê que não tomei providência lá trás? E não é providência de força não, caralho! Não é dar tiro. Ô PAULO SÉRGIO, vou botar a tropa na rua, tocar fogo aí, metralhar. Não é isso, porra!”, disse Bolsonaro. Com informações do g1 e Revista Fórum.