Por determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Covid-19 deixou de ser uma emergência sanitária de importância internacional no dia 5 de maio de 2023.
A decisão foi justificada pela queda no número de casos e mortes provocadoas pela doença, aliada ao avanço da vacinação da população.
O excesso de mortes associadas, direta e indiretamente, à pandemia no mundo foi estimado pela OMS em aproximadamente 14,9 milhões de pessoas nos anos de 2020 e 2021.
Como resultado da política sanitária negacionista e criminosa do governo Bolsonaro, o Brasil foi um dos países mais atingidos. Embora tenha apenas 2,7% da população mundial, o Brasil, respondeu por 9,1% dos casos confirmados e nada menos que 12,4% das mortes. Foram registrados mais de 38 milhões de casos confirmados e 708,2 mil brasileiros e brasileiras morreram.
Centenas de milhares das mortes por Covid poderiam ter sido evitadas se o chefe do fascismo brasileiro seguisse as recomendações da OMS e da ciência. Em vez disso, caracterizou a doença como uma gripezinha, receitou remédios ineficazes, militarizou o ministério da Saúde, transformando o órgão num macabro balcão de negócios, combateu o isolamento social, o uso de máscaras e a vacina.
Bolsonaro inelegível
Sob a mira da Justiça, pelos fartos e variados crimes que cometeu ao longo do mandato, o ex-presidente virou responde a mais de 600 processos, segundo levantamento feito pelo PL (Jair Bolsonaro já acumula quase 600 processos, indica levantamento feito pelo PL | CNN Brasil) e já começa a somar condenações.
Em 30 de junho, o Tribunal Superior Eleitoral formou maioria para declarar a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Ele só poderá disputar novamente eleições em 2030, mas corre um risco ainda maior, de ter por destino final a Papuda.
Por isso, e também pelo tratamento dispensado aos yanomami e outras iniciativas, Jair Bolsonaro foi classificado como um genocida.