Mais de cinco mil pessoas passaram pelo 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) nesta semana. Celebrado na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 23 de novembro, o CBA reuniu um público muito diverso, com agricultores e agricultoras familiares, organizações representativas da agricultura familiar, ativistas, estudantes e pesquisadores, representações do governo brasileiro, e outros setores que se interessam em impulsionar a agroecologia como modelo de produção sustentável no Brasil.
A CONTAG foi uma das organizações participantes do Congresso, representada pelas secretárias de Política Agrícola, Vânia Marques Pinto, e de Mulheres, Mazé Morais. Além de acompanhar muitas das atividades da extensa programação, em alguns momentos elas puderam levar mensagens da agricultura familiar para os espaços de debate.
Um desses momentos foi a Plenária de Mulheres, em que Mazé Morais participou e falou da importância das mulheres agricultoras familiares na produção agroecológica, e da necessidade de políticas públicas para apoiá-las neste trabalho, uma das bandeiras de luta da CONTAG.
Logo após essa plenária, houve a abertura oficial do 12º CBA, na noite de segunda-feira, dia 20. E nela, um importante lançamento foi feito pelo ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA): a reinstalação da CNAPO – Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que contará com entidades governamentais e da sociedade civil para acompanhar a retomada da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica no Brasil (PNAPO). Esta era uma demanda da CONTAG, apresentada tanto na pauta da 7ª Marcha das Margaridas quanto no Grito da Terra 2023, e sua instalação é considerada uma conquista dessas mobilizações. A CONTAG integrará esse espaço junto a outras organizações, sendo representada por Mazé Morais.
Mais de cinco mil pessoas passaram pelo 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) nesta semana. Celebrado na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 23 de novembro, o CBA reuniu um público muito diverso, com agricultores e agricultoras familiares, organizações representativas da agricultura familiar, ativistas, estudantes e pesquisadores, representações do governo brasileiro, e outros setores que se interessam em impulsionar a agroecologia como modelo de produção sustentável no Brasil.
A CONTAG foi uma das organizações participantes do Congresso, representada pelas secretárias de Política Agrícola, Vânia Marques Pinto, e de Mulheres, Mazé Morais. Além de acompanhar muitas das atividades da extensa programação, em alguns momentos elas puderam levar mensagens da agricultura familiar para os espaços de debate.
Um desses momentos foi a Plenária de Mulheres, em que Mazé Morais participou e falou da importância das mulheres agricultoras familiares na produção agroecológica, e da necessidade de políticas públicas para apoiá-las neste trabalho, uma das bandeiras de luta da CONTAG.
Logo após essa plenária, houve a abertura oficial do 12º CBA, na noite de segunda-feira, dia 20. E nela, um importante lançamento foi feito pelo ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA): a reinstalação da CNAPO – Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que contará com entidades governamentais e da sociedade civil para acompanhar a retomada da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica no Brasil (PNAPO). Esta era uma demanda da CONTAG, apresentada tanto na pauta da 7ª Marcha das Margaridas quanto no Grito da Terra 2023, e sua instalação é considerada uma conquista dessas mobilizações. A CONTAG integrará esse espaço junto a outras organizações, sendo representada por Mazé Morais.
Mazé participou ainda da mesa de diálogo sobre a importância da mobilização popular e do papel da sociedade civil no diálogo para a formulação e implementação de políticas públicas sobre Agroecologia, na terça-feira. Neste espaço, ela apresentou aos presentes sobre a experiência e o trabalho político da 7ª Marcha das Margaridas, que teve em sua pauta de reivindicações demandas específicas em torno de políticas públicas de fomento para a transição e consolidação de modelos agroecológicos de produção para as mulheres.
“A pauta da agroecologia é uma prioridade para as mulheres. As lutas das mulheres do campo, da floresta e das águas por soberania e segurança alimentar são muito conectadas com a defesa e a construção da agroecologia. E esse espaço do CBA é fundamental para debatermos formas de construir políticas públicas que fortaleçam esse modelo de produção de alimentos. Procuramos aportar a o diálogo, levando as percepções e contribuições das margaridas sobre esse tema”, afirmou Mazé.
Também na terça, Vânia representou a CONTAG no debate com o tema “Qual o lugar da agroecologia nas políticas e programas do novo MDA?”, que envolveu representantes do governo, universidades e de movimentos sociais. “Esta roda de diálogos nos deu um panorama do que foi feito desde o inicio da discussão da Agroecologia até agora, e o papel fundamental do MDA nessa construção. Os movimentos se posicionaram, afirmando o que se espera enquanto política de agroecologia, afirmou a secretária de Política Agrícola. E completou “Nesse sentido, a CONTAG reafirmou a necessidade que tenhamos um MDA com mais recursos. É isso que esperamos para os próximos anos deste governo: ter a agricultura familiar fortalecida e com políticas públicas adequadas”.
O 12º CBA também teve um espaço para uma feira de produtos agroecológicos, e a CONTAG montou sua barraca, onde uma agricultora familiar local expôs seu produtos, com a gestão da Federação do Rio de Janeiro (FETAGRI-RJ).
A avaliação geral deste Congresso foi muito positiva. “Viver o congresso foi uma experiência incrível de intercambio de conhecimentos e muitas reflexões. Foram variadas atividades simultâneas, que trabalharam sob 16 eixos temáticos, além das atividades culturais e a feira. O Rio de Janeiro se tornou mais vivo durante esses quatro dias. Foi lindo!”, finalizou a direção da CONTAG. Informações: Comunicação da CONTAG – Gabriella Avila