Por Professora Francisca
Nesta terça-feira (28), São Paulo vai parar contra o desmonte de estado pretendido pelo governador Tarcísio de Freitas. Além de cortar quase de R$ 10 bilhões da educação pública, ele quer privatizar a Sabesp, o Metrô e a CPTM, serviços essenciais para a vida da população.
Sempre com o argumento de “melhorar os serviços” passando a responsabilidade do governo para a iniciativa privada, a primeira coisa que qualquer empresa privatizada faz é demitir mães e pais de família. A segunda coisa é elevar as tarifas cobradas pelos serviços, sem investir um centavo sequer em melhorias.
Por causa dos cortes em verbas nos serviços públicos e pela proposta de entregar à iniciativa privada o patrimônio do povo paulista, os servidores públicos do estado se uniram em torno de propostas comuns e vão parar na próxima terça-feira (28) com ato público, às 15h, em frente a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
As professoras e os professores da rede oficial de ensino do estado estão na linha de frente deste ato contra o projeto que pretende diminuir o orçamento da educação pública de 30% para 25%. Também queremos a revogação da Lei Complementar 1374/2022, que destrói a carreira do magistério paulista.
Lutamos sim por um plano de carreira decente, pela devolução dos valores confiscados dos aposentados e pensionistas e contra a proposta de reforma administrativa do governador, que promove o maior desmonte do estado e dos serviços públicos, entre outras propostas nefastas.
Todas e todos à Alesp nesta terça-feira para mostrar a disposição do funcionalismo público de São Paulo em lutar contra o abandono do serviço público. Queremos sim mais investimentos em educação, saúde, transportes, segurança, enfim em todas as áreas para a vida da maioria da população melhorar.