Valor do salário mínimo teria de ser R$ 6210,11 para satisfazer os critérios definidos pela Constituição de 1988
O comportamento da inflação no governo Lula tem aliviado o bolso dos mais pobres, diferentemente do que ocorreu no governo do fascista Jair Bolsonaro, marcado pela explosão dos preços dos alimentos.
Em outubro de 2023, o valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 12 das 17 capitais onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
As quedas mais importantes ocorreram em Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%). As altas foram registradas em Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%), Goiânia (0,81%), São Paulo (0,46%) e Rio de Janeiro (0,17%).
Cestas mais caras
- Porto Alegre (R$ 739,21)
- Florianópolis (R$ 738,77)
- São Paulo (R$ 738,13)
Cestas mais baratas
- Aracaju (R$ 521,96)
- João Pessoa (R$ 554,88)
- Recife (R$ 557,10)
Obs.: Nas cidades do Norte e Nordeste a composição da cesta é diferente das demais capitais
Já o salário mínimo necessário, que corresponde ao mínimo prevista na Constituição para a sobrevivência de uma família da classe trabalhadora composta por quatro pessoas (dois adultos e duas crianças), deveria ter sido R$ 6.210,11 em outubro de 2023, 4,60 vezes o mínimo de R$ 1.320
Cesta x salário mínimo
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de a 107 horas e 17 minutos. Após desconto de 7,5%, referente à Previdência Social, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, 52,72% do rendimento para adquirir os produtos em outubro, ou seja, teve de gastar mais da metade do salário só para comprar uma cesta básica. Sobra muito pouco para habitação, saúde, transportes, educação e a satisfação de outras necessidades essenciais.