Com pressão e capacidade de negociação dos sindicatos e entidades que representam os bancários, a Caixa sinalizou para melhorar o Saúde Caixa. Em reunião no dia 01, o banco admitiu a possibilidade de solucionar o déficit previsto para o plano de saúde neste ano, projetado em mais de R$ 400 milhões. Para isso, vai utilizar as reservas técnicas e de contingência.
Quem destaca o saldo positivo das negociações é o vice-presidente da CTB Bahia, Emanoel Souza. “Foi importante, também, a instituição se comprometer a retirar o custo de pessoal do custeio do plano. É um avanço. Assim, fica afastada a possibilidade de ter cobrança de contribuição extra em 2024”, disse o sindicalista, que é secretário-geral da Federação da Bahia e Sergipe e representante da CEE (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa).
Segundo o sindicalista, uma questão que ficou sem consenso foi sobre o custeio do Saúde Caixa no ano que vem. Há duas projeções de déficit: uma da Caixa, no valor de R$ 664 milhões, e outra mais realista, de R$ 528 milhões. O banco levantou a necessidade de contribuição de todos os dependentes. Hoje, mais de 21 mil não pagam mensalidade. “Essa discussão não avançou, mas os representantes da Caixa ficaram de trazer simulações em relação à questão. Se comprometeram em dar maior acesso aos números e com maior periocidade”, explicou Emanoel Souza.
NOVA REUNIÃO
No encontro, a CEE solicitou que a Caixa se responsabilize por toda a despesa administrativa da assistência médica, mas o banco sinalizou a possibilidade de custear apenas a despesa de pessoal, que são os empregados postos à disposição do acompanhamento do Saúde Caixa. Tem nova reunião na próxima quinta-feira (09), em Brasília, e a Comissão terá acesso aos números para estruturar o custeio do plano em 2024.
com informações do Sindicato dos Bancários da Bahia