Uma manifestação acontece desde as primeiras horas desta terça-feira (31), na sede da empresa Ambiental Ceará, na avenida Aguanambi, 2270, em Fortaleza. Trabalhadores terceirizados representados pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação, Locação e Administração de Imóveis Comerciais, Condominios e Limpeza Pública do Estado do Ceará (Seeaconce), voltam a denunciar a situação dos contratados pela Ambiental Ceará, nova empresa formada em parceria público-privada realizada pelo Governo do Estado do Ceará para cuidar dos serviços de esgotamento sanitário, assumindo tarefas da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece).
Entre vários itens da convenção coletiva dos trabalhadores terceirizados que estão sendo descumpridos pela Ambiental Ceará está o pagamento de horas extras sem o devido adicional de 75%, com a empresa fazendo banco de horas.
Em diversos casos, a empresa está pagando salários mais baixos do que o mínimo determinado pela convenção coletiva, descumprindo sua obrigação.
Além disso, trabalhadores vêm sofrendo pressão para que se demitam das empresas terceirizadas que já prestam serviço à Cagece e assinem contrato com a Ambiental Ceará.
A empresa também está chamando trabalhadores para assinar acordos individuais e mentindo ao dizer que não haveria ainda sindicato para representar esses trabalhadores. O Seeaconce sempre foi e continua sendo esse sindicato. A entidade exige que a Ambiental Ceará cesse essa prática de imediato e que não finja desconhecer que o Seeaconce é o sindicato que representa esses trabalhadores.
O Seeaconce cobra uma resposta da direção da Ambiental Ceará e do governador Elmano de Freitas, que sabe da gravidade da situação mas não age para evitar os problemas. A entidade e os trabalhadores seguirão lutando e realizando novas ações como a desta terça-feira, até que todos os direitos sejam respeitados. Com informações: Seeaconce