Nesta quinta (26), o diretor do Sintaema, Gherly Ranzan, o conselheiro Haneron Victor Marcos e o presidente da CTB-SC, Mateus Graoske, participaram da Audiência Pública Extraordinária, que aconteceu na Câmara dos Deputados, em Brasília, e que debateu o incentivo ao financiamento para serviços de saneamento básico.
De acordo com Gherly Ranzan, é fundamental quebrar a lógica do financiamento público adotada no Governo Bolsonaro, que perdura principalmente no BNDES, e que privilegia a privatização dos sistemas de água
Mateus Graoske ressalta que o Estado deve investir seus recursos nas empresas públicas de saneamento, pois são essas que tem capacidade de garantir acesso ao saneamento para todos. “As empresas privadas têm como principal objetivo o lucro e a mercantilização da água, um recurso natural fundamental para a vida humana não pode ser vendido como mercadoria.”
O conselheiro Haneron lembra que as limitações do financiamento público no setor de saneamento motivaram uma carta aberta ao presidente Lula, elaborada pelo Ondas, Fenatema e FNU e assinada por 144 entidades de todo o país (entre elas a CTB e o Sintaema), denunciando um remanescente privatista no BNDES e obstáculos injustificados no Conselho Monetário Nacional. “Nossa fala (na audiência) foi na defesa das propostas da Carta, e em alerta à característica mercantil imposta a um direito humano, na contramão das experiências internacionais. Fomos enfáticos: o modelo de privatização nacional em saneamento é uma mentira! É feito com recursos públicos que faltam às estatais”, destaca.
Confira a fala do conselheiro na íntegra: https://youtu.be/ZALvvJY7hes Informações: CTB-SC
