A situação dos trabalhadores do Banco da Amazônia (BASA) é motivo de grande preocupação dos colegas da categoria. Cerca de 140 trabalhadores e trabalhadoras, que dedicaram décadas de suas vidas ao Banco, enfrentam a ameaça iminente de demissão. Esses profissionais ingressaram jovens na instituição e, agora com idades entre 50 e 60 anos, temem que a perda de seus empregos os impeça de retornar ao mercado de trabalho. A atitude do presidente do Banco, Luiz Lessa, que se recusa a agir alegando não ser responsável pela situação, deixa esses trabalhadores à deriva. A origem dessa ameaça está ligada a políticas do governo anterior e, diante desse cenário, muitos acreditam que é hora de se mobilizar para buscar uma solução junto ao novo governo.
Demissão e suas consequências
A demissão desses trabalhadores não afetará apenas as vidas dos bancários, mas também a de seus familiares, incluindo filhos e netos. O desemprego, em especial para pessoas com idade avançada, pode ser o caminho para a fome e a miséria. Diante disso, torna-se crucial buscar alternativas que garantam o direito ao trabalho desses homens e mulheres que tanto contribuíram para o BASA.
O contexto do processo de demissão
O processo de demissão do quadro de apoio do BASA teve início no governo Bolsonaro, com a justificativa de que esse quadro era inativo na instituição e que sua saída abriria espaço para a contratação de novos funcionários. No entanto, essa justificativa não condiz com a realidade, uma vez que o Banco da Amazônia realizou um novo concurso, mesmo tendo pessoas com até 70 anos de idade, devido às mudanças na legislação previdenciária decorrentes da reforma tributária.
A necessidade de ação
Diante dessa situação crítica, é imperativo que medidas sejam tomadas. É hora de unir forças para buscar uma solução que proteja os empregos desses trabalhadores e evite a miséria que a demissão poderia causar. Uma das propostas é a realização de caravanas e encontros com parlamentares e lideranças políticas da Amazônia, bem como com a presidência da República, para debater e buscar soluções para essa questão premente.
O futuro dos trabalhadores do BASA está em jogo, e é fundamental que a sociedade se mobilize para garantir que essas pessoas, que dedicaram suas vidas ao serviço público, não sejam deixadas à margem da sociedade, enfrentando o desemprego e suas consequências devastadoras. A esperança está em encontrar soluções justas e humanas para essa situação alarmante.