Terceira fatalidade do ano chama atenção para a segurança na Companhia Siderúrgica Nacional
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma das maiores siderúrgicas do país, registrou mais uma tragédia no ambiente de trabalho. No último domingo, Antônio Carlos da Silva, de 61 anos e com mais de três décadas de experiência profissional, perdeu a vida em um acidente ocorrido durante suas atividades laborais. O acidente, que resultou na terceira morte de um trabalhador na CSN este ano, levanta sérias preocupações quanto à segurança dos funcionários na empresa.
O incidente fatal aconteceu enquanto Antônio Carlos realizava o ajuste de um raspador na siderúrgica. Segundo informações apuradas pelo jornal “Foco Regional”, ele ficou preso a uma polia, resultando em ferimentos graves que levaram à sua morte. A vítima era um funcionário terceirizado da empresa Rema Tip Top Serviços de Vulcanização Ltda, e sua vasta experiência na indústria ressalta a importância de garantir a segurança de todos os trabalhadores, independentemente de sua posição na empresa.
Este trágico incidente marca o terceiro acidente fatal na CSN em 2023, lançando luz sobre questões cruciais relacionadas à segurança dos trabalhadores na empresa. Em junho deste ano, um vazamento de gás tóxico no Alto Forno 3 resultou na morte de Francislei Adamasio Rodrigues, de 40 anos, e deixou outros dois trabalhadores hospitalizados devido à intoxicação. Em março, o maquinista José Mauro do Nascimento, com 56 anos de idade, perdeu a vida em uma colisão envolvendo um caminhão dentro da Usina Presidente Vargas da CSN.
A série de incidentes fatais na CSN em 2023 tem gerado indignação e preocupação tanto entre os trabalhadores quanto entre os sindicatos que representam os interesses da classe trabalhadora. O Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis, Edimar Miguel, e o Vice-Presidente do Sindimetal-SF, Alan, estão acompanhando de perto a investigação e apuração do acidente mais recente. Eles exigem uma ação imediata por parte da CSN para garantir que medidas rigorosas de segurança sejam implementadas para proteger a vida e a integridade dos trabalhadores.
O Sindimetal-SF e outros sindicatos de trabalhadores continuam a pressionar a CSN para que melhore significativamente suas políticas de segurança no trabalho, investindo em treinamento adequado, equipamentos seguros e práticas de segurança rigorosas para evitar futuras tragédias. A morte de Antônio Carlos da Silva serve como um triste lembrete de que a segurança dos trabalhadores deve estar no centro das operações de qualquer empresa, e medidas concretas devem ser tomadas para evitar que tais acidentes ocorram no futuro. Com informações: CTB-RJ.