O Dieese divulga nesta quarta-feira (9) os dados de agosto da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA). As cestas mais caras estão nas regiões Sul e Sudeste, são as de Porto Alegre (R$ 760,59), São Paulo (R$ 748,47) e Florianópolis (R$ 743,94).
Já as mais baratas podem ser encontradas nas capitais nordestinas, são as de Aracaju (R$ 542,67), João Pessoa (R$ 565,07) e Salvador (R$ 575,81), sendo preciso observar que nas cidades do Norte e Nordeste a composição da cesta é diferente das demais capitais.
Previsto na Constituição Federal, o salário mínimo necessário para sustentar a despesa de um trabalhador (ou trabalhadora) e respectiva família em agosto deste ano deveria ter sido de R$ 6.389,72, ou seja, nada menos que 4,84 vezes o mínimo de R$ 1.320.
Cesta x salário mínimo
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de a 109 horas e 01 minutos. Após desconto de 7,5%, referente à Previdência Social, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, 53,57% do rendimento para adquirir os produtos em agosto.
A pesquisa completa está disponível no site do Dieese
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