O sistema Confea/Crea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia) foi criado por lei federal com um objetivo fundamental: a defesa das carreiras ligadas à engenharia e agronomia. Este sistema engloba diversas profissões, como engenharia, agronomia, geografia e geociências, e é composto pelo Conselho Federal (Confea) e pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas), presentes em cada estado brasileiro. As próximas eleições estão marcadas para 17 de novembro e serão uma oportunidade importante para que os profissionais dessa área exerçam sua influência e determinem o rumo do sistema Confea Crea.
O candidato a presidente do Confea nas próximas eleições, Amaury Monteiro, visitou a sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), juntamente com engenheiros que participam da coordenação de sua campanha. Em diálogo com a CTB, o engenheiro Amaury apresentou sua proposta de renovação e fortalecimento da Confea e os pontos programáticos que sustentam sua plataforma eleitoral.
Fiscalização e eleições
No âmbito do sistema, as eleições desempenham um papel crucial. São realizadas a cada dois anos, com o objetivo de eleger conselheiros e presidentes dos Creas e do Confea. Importante destacar que não se trata de uma chapa única; a cada eleição, uma parte do conselho é renovada, garantindo a representatividade das diferentes regiões e áreas de atuação.
O principal propósito das eleições e do sistema como um todo é assegurar que todos os serviços de engenharia sejam fiscalizados, evitando que profissionais não habilitados coloquem em risco a segurança pública e a sociedade.
Críticas ao funcionamento atual
Entretanto, nos últimos anos, tem havido críticas ao funcionamento do sistema Confea Crea. Muitos alegam que o sistema vem diminuindo seu papel essencial, deixando de atender adequadamente à defesa da engenharia e da sociedade brasileira.
Um dos principais pontos de preocupação também é a ausência de candidatos que defendam uma engenharia voltada para os interesses do Brasil, o desenvolvimento e a soberania nacional, bem como a proteção dos profissionais.
Oportunidades perdidas e falta de participação
Um exemplo de oportunidade perdida foi a ausência de posicionamento do Confea em relação ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolveu investimentos significativos em áreas com forte presença da engenharia, como transporte, habitação, saneamento, telecomunicações e tecnologia médica. A falta de envolvimento e articulação do sistema em eventos como esse tem sido motivo de preocupação.
Outro fator preocupante é a pouca divulgação das eleições, que pode ser vista como uma ação para manter a mesma direção do sistema, impedindo a renovação e a participação dos profissionais da área.
A Busca pela renovação
Diante desse cenário, surgiu um movimento pela renovação do Confea, que identificou a necessidade de um candidato que represente a renovação e o retorno do sistema à sua missão original de servir à engenharia e à sociedade brasileira. O candidato escolhido é o engenheiro Amaury Monteiro.
O engenheiro Amaury apresenta uma plataforma de trabalho construída em colaboração com profissionais de diversas regiões do país, com o objetivo de revitalizar o sistema e colocá-lo a serviço do crescimento sustentável do Brasil, promovendo a engenharia como um pilar fundamental para o desenvolvimento do país.
Em um momento em que a engenharia precisa se unir e contribuir ativamente para os desafios do Brasil, a escolha de um líder comprometido com a renovação do Confea e do Creas pode ser crucial para garantir um futuro mais promissor para a engenharia e a sociedade brasileira como um todo.