A estimativa é da economista Patrícia Pelatiere, diretora-adjunta do Dieese, em entrevista à jornalista Fernanda Trigueiro.
A previsão vai ao encontro da concepção classista de que a valorização do trabalho não responde apenas ao anseio da classe trabalhadora, mas é também e ao mesmo tempo uma fonte do desenvolvimento econômico, fortalecimento do mercado interno, redução do desemprego e crescimento do PIB, ao contrário do que supõe a malfadada ideologia neoliberal.
A matéria menciona estatísticas do IBGE comprovando que todo ganho salarial nas famílias trabalhadoras é transformado em consumo, aquecendo portanto o comércio e a produção. Por esta razão, como afirma o comerciante Lauro Pimenta na bela e convincente reportagem da jornalista Fernanda Trigueira “o Brasil cresce realmente quando o dinheiro chega” ao bolso dos mais pobres ou “nas classes C e D, que são as classes que consomem ali no seu entorno, no comércio local. Isto faz total diferença”.
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