FESPEBAHIA e sindicatos debatem Planserv com secretário de Administração

 

Mantendo a mobilização para resolver os problemas enfrentados pelos servidores públicos com o Planserv, a FESPEBAHIA e vários sindicatos se reuniram, nesta quinta-feira (11), com o secretário de Administração do Estado, Edelvino Góes. Secretária de Imprensa da CTB e presidenta do Sindisaúde Bahia, Ivanilda criticou a redução da contribuição do Estado para o plano, o que piora o quadro, e a falta de atendimento no interior, principalmente os especializados, além do pouco investimento na comunicação com os usuários. 

Segundo a dirigente do Sinpojud e da CTB Bahia, Zezé, várias situações se referem ao atendimento precário nas unidades de saúde. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Eustáquio Lopes, ressaltou que foi feito esse debate no Conserv do plano e reforçou relatos das dificuldades enfrentadas pela categoria, e que é importante a recomposição da contribuição patronal.

Coordenador geral da APLB-Sindicato, Rui Oliveira lembrou que a maior parte dos usuários estão na categoria e que várias reuniões aconteceram sem sucesso. O dirigente chegou a listar a quantidade de reclamações ocorridas. O dirigente propôs fazer uma carta ao governador mostrando a situação.

FINANÇAS E AÇÕES

Para o diretor geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (SINTEST/BA), Firmino Júlio, é complicada a situação financeira da arrecadação do Planserv diante dos salários congelados. Ele destacou ainda que a estrutura do Plano precisa de ampliação e é necessário se combater a fake news.

Também dirigente da CTB Bahia e do (SINTEST/BA), Daiana Alcântara propôs encaminhamentos como Disque Denúncia, para os servidores registrarem queixas; ver possibilidades jurídicas de flexibilização dos credenciamento; revisão das tabelas; e divulgação das novas redes credenciadas. 

POSIÇÃO DA SAEB

Após os relatos e sugestões das entidade, Edelvino Góes ressaltou que a conjuntura atual é diferente e que as variáveis pós-pandemia ainda são incalculáveis. Segundo ele, a assistência está regular, mas existe pressão na oferta. “Infelizmente, quatro hospitais saíram da rede credenciada. É a assistência que paga dentro do contrato, pois o Planserv paga certo a folha no dia 30. O interior é um desafio e pensamos em fazer uma atividade itinerante de credenciamento”, enfatizou.

O gestor disse ainda que a secretaria vai lançar um aplicativo, investir no call-center e na fiscalização, além de acompanhar mais de perto, que já é 24h. “A Qualirede e a Maida foram um passo de modernização, como o boletim informativo com os dados. O Planserv tem a autogestão e não tem lucro. Todo o recurso está na assistência e permanece o estudo para construção do hospital do servidor”, ponderou.

Informações: CTB-BA.