O dia 9 de agosto ficou marcado pela mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras em educação de todo país que se dirigiram à capital federal para reivindicar suas pautas políticas, em especial as relativas ao Novo Ensino Médio, defesa de Piso e Carreira para os profissionais e funcionários, retirada do FUNDEB do arcabouço fiscal e extinção do desconto previdenciário dos aposentados. Representando a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participaram: Berenice Darc Jacinto, Secretária Adjunta de Relações de Trabalho da CTB e de Relações de Gênero da CNTE, Francisca Seixas, secretaria Adjunta de Finanças da CTB, secretária de Saúde dos/as Trabalhadores/as em Educação-CNTE e dirigente da APEOESP, Anna Davi, Coordenadora Geral do SIMPERE (Recife), Reginaldo Alves, diretor da APLB-Sindicato, Marilene Betros, diretora da APLB-Sindicato, Alex Saratt, 1° vice-presidente estadual do CPERS, secretário de Comunicação da CTB-RS e secretário-adjunto da CNTE, Leonardo Rodrigues Echevarria (Preto), diretor do CPERS e Conselheiro do FNDC, entre outras lideranças da categoria.
“Nós queremos que o ensino médio forme cidadãos e cidadãs, críticos e participativos no desenvolvimento do país. Por isso dizemos: revoga NEM”, disse Marilene Betros, dirigente da APLB-Sindicato.
A atividade – chamada pela CNTE e com o apoio das centrais sindicais reuniu cerca de 2 mil educadores e educadoras – e serviu para dar um recado à categoria e ao Congresso de que as lutas sociais serão a tônica para as mudanças, a reconstrução nacional e um projeto de desenvolvimento que tire o país da crise e do atraso.
“A CTB se fez presente com suas entidades, lideranças e militantes e reforça o papel e a importância de conectar a luta institucional com as ações de massa e de unir amplos setores a favor de um novo ciclo de desenvolvimento autônomo e soberano para o povo e a nação”, disse Alex Saratt, 1° vice-presidente estadual do CPERS, secretário de Comunicação da CTB-RS e secretário-adjunto da CNTE.
A apresentação de uma minuta sobre as alterações no Novo Ensino Médio, indicativas concretas de que as mesmas superem o modelo imposto pela Reforma de Temer, é um dos pontos importantes para fazer avançar as reivindicações e consolidar o conjunto de mudanças necessárias.
O “Abraço ao MEC” e o ato político na Câmara dos Deputados, carregaram simbologia e sentido e desde já impulsionam a mobilização para a Conferência Nacional de Educação convocada extraordinariamente para construir o novo Plano Nacional de Educação
