Caixa Econômica Federal busca soluções para sobrecarga dos bancários

O Grupo de Trabalho (GT), sobre Condições de Trabalho realizou sua quarta reunião nesta terça-feira (18) e os representantes dos empregados cobraram celeridade e soluções efetiva do banco para as questões discutidas.

Os bancários querem ações da Caixa para acabar com a pressão por metas e a sobrecarga de trabalho que têm impacto direto no adoecimento físico e mental dos empregados e empregadas do banco. Apesar da mudança de gestão e dos avanços nas discussões, a pressão por resultados continua acontecendo nas unidades, denunciam os representantes dos bancários no GT.

Outra cobrança dos empregados é a ampliação das reuniões da mesa de negociação permanente, para tratar de temas como o plano de funções gratificadas (PFG) e os desdobramentos de encarreiramento, teletrabalho, Funcef e das questões não resolvidas nos GTs, como condições de trabalho e Saúde Caixa.

Os representantes dos empregados reivindicaram também a contratação de mais empregados para sanar o problema de sobrecarga; acesso às Atas das reuniões do GT;

Universidade Caixa acessível, com tempo disponível para estudo durante o expediente e cursos presenciais; solução para problemas de sistemas e equipamentos obsoletos; a retirada do “Fique bem” do “Conquiste”; negociação sobre o Saúde Caixa, além de calendário para mesas de negociações.

Respostas

Na reunião, a Caixa trouxe informações sobre o acesso remoto ao sistema interno, sobre a “trilha de saúde” e sobre Pessoas com Deficiência (PCDs) empregadas pelo banco, que atingiu os 5% obrigatórios por lei. Segundo o banco, dos 86.473 empregados, 5,01% (4.329) são PCDs.

“Nossa atuação foi fundamental para que o banco cumprisse a meta de 5% de empregados PCDs. Também tivemos importantes avanços no acesso remoto para empregados e até dirigentes sindicais. Mas, mesmo nestes avanços ainda restam questões a serem resolvidas”, disse a coordenadora do GT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt..

Os empregados lembraram que muitas vezes, mudanças no sistema não funcionam devido à qualidade dos equipamentos, que travam e há queda do sistema; gestores dividem metade da atuação do teletrabalho em home office e a outra presencial, para evitar o pagamento do adicional estipulado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria; a falta de prioridade para PCDs e pais de PCDs e crianças com até seis anos de idade para o teletrabalho, conforme definido no artigo 75-F da CLT, bem como a não redução da jornada para este grupo.

Informações: Federação dos Bancários do Estado da Bahia e Sergipe.