Além da sobrecarga de trabalho, a pressão por metas e o medo constante de demissão, os funcionários do Santander na Bahia sofrem também com problemas no plano de saúde oferecido pelo banco. Para protestar contra a situação, os sindicatos realizaram manifestações e até paralisação de advertência nas agências nesta terça-feira (18).
Desde a mudança da SulAmérica para a Unimed, os bancários penam para conseguir atendimento. A rede credenciada é deficitária e os trabalhadores sofrem para marcar consultas e exames, além disso o plano demora para autorizar exames e procedimentos, dificultando ainda mais a situação.
O movimento sindical vem cobrando uma solução para o problema, que só piora a cada dia, mas o Santander ainda não resolveu a questão.
Cansado de esperar por melhorias que nunca se efetivam, o Sindicato dos Bancários da Bahia realizou paralisação de advertência até 12h em seis agências – Mercês, Comércio, Pituba, Thomé de Souza na ACM, Tancredo Neves, em Salvador, e na de Lauro de Freitas.
Em reunião com a empresa, os representantes dos funcionários apresentaram um laboratório, um hospital e uma clínica de fisioterapia para reduzir os transtornos. O plano tem diminuído o credenciamento em hospitais e clínicas e os problemas só aumentam. Isto é muito grave. O movimento sindical recebeu denúncias de interrupção de tratamento também no Hospital São Rafael.
Os funcionários do Santander de Feira de Santana enfrentam o mesmo problema. Falta rede credenciada, especialistas, clínicas e hospitais para atender aos bancários e seus dependentes. Por isso mesmo, o Sindicato de Feira fez um grande protesto nesta terça-feira (18), em frente a duas agências no Centro da cidade.
Na oportunidade, o Sindicato protestou também contra o fechamento de agências e demissões de funcionários, o que reduz os postos de atendimento à população e sobrecarrega os trabalhadores que permanecem no banco. Esta semana já teve demissão e informação de fechamento de mais uma unidade
Informações: Federação dos bancários da Bahia e Sergipe (FEEB).