Na sexta-feira (26), o Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga nos Portos do Estado do Paraná, o (Confepar), recém filiado a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), celebrou 85 anos de fundação. Com uma história que se mistura com a evolução do Porto de Paranaguá, a entidade surgiu pela escassez de funcionários que fizessem o trabalho.
História do Sindicato dos Conferentes de Paranguá
No início da década de 1930, era a própria administração portuária que realizava o trabalho de conferência de carga e descarga, juntamente com as agências marítimas. Quando havia falta de funcionários, buscava-se trabalhadores portuários avulsos, os TPAs, para fazer o trabalho. Foi dessa necessidade que o Confe-par nasceu. A confirmação aconteceu no auditório do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná (Sindestiva), em 28 de maio de 1938, quando o Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga nos Portos do Estado do Paraná foi referendado por unanimidade. O primeiro presidente da categoria foi Olympio Tocheton; 85 anos depois, José Eduardo Antunes, um dos últimos sindicalizados a ingressar no quadro, no ano de 2008, e um dos mais jovens associados do
Confepar, é quem representa a classe dos conferentes. Com ele, chegam à entidade novas ideias e a busca pela renovação de pessoal.
“Nós contamos com o apoio da nossa federação, presidida pelo Mário Teixeira, e contamos também com o apoio do Ministério do Trabalho, e a superintendente regional do ministério do trabalho no Paraná, Regina Cruz, que teve duas reuniões com os trabalhadores portuários avulsos de Paranaguá, então sabemos que podemos contar com a equipe de fiscalização deles, e claro com a CTB, então sabemos a importância de todo esse apoio para avançar no diálogo ou medidas, caso seja preciso”, disse o presidente do Confepar, José Antunes.
Informações: JB litoral e Confepar.