O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, participou, na noite desta quarta-feira (24), como palestrante do seminário “100+50: desafios do Governo Lula”, na mesa “O desmonte de Bolsonaro e os primeiros dias de governo Lula”, que também contou com a presença de Nurian Segato, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Guilherme Santos Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Rosa Maria Marques, professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e Nelson Barbosa, representando Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de desenvolvimento econômico e social (BNDES).
Adilson, relembrou os danos feito pelo orçamento secreto utilizado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro. “Durante o período de Bolsonaro, não se viu nenhuma preocupação com o controle do gasto público, com o ex-presidente estourando em 800 bilhões o teto de gastos, não somente do orçamento aberto, bem como do orçamento secreto. O Brasil do Bolsonaro, se envolveu em sucessivos escândalos, e ficou muito claro e evidente que a preocupação deles eram para questões espúrias a lei, e não aos interesses de quem necessitava de amparo com urgência”, disse.
O presidente da CTB também ressaltou a importância da recuperação do poder de compra no governo de Lula. “Se a gente deseja criar um ambiente capaz de fazer valer no médio espaço de tempo, o salário, nós temos que ter além da composição, variação do PIB e inflação, fator de correção, para irmos recuperando o poder de compra dos salários. Eu penso que o presidente Lula embora ainda não tenha garantido esse fator, ele resgata a política de valorização do salário mínimo. Nós conseguimos estabelecer um novo cenário, porém não estamos em um ambiente confortável. Que a gente possa perceber que não há contradição apoiar o governo, mas também uma opinião crítica, que convoque a sociedade a se manifestar” finaliza.
O evento acontecerá até sexta-feira (26), com os temas sobre e o arcabouço fiscal, a reconstrução nacional e o novo projeto nacional de desenvolvimento.