O Sindicato dos trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente do estado de São Paulo (SINTAEMA) participaram de audiência pública contra a privatização da Sabesp, nesta terça (9), na Câmara Municipal de São Paulo.
“Não há um só caso de que privatização seja uma solução para melhoria de serviço e de acesso a direitos. Pelo mundo, as privatizações só pioraram a vida da população, sobretudo as mais vulneráveis. Não queremos essa receita para São Paulo”, defenderam os representantes da população
A atividade, resultado da luta do Sintaema junto aos vereadores e vereadoras da Casa, contou com ampla participação de representantes de entidades sociais, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e parlamentares. Todos e todas concordaram que a privatização da Sabesp terá um forte impacto para São Paulo e isso precisa ser avaliado com cuidado.
Os parlamentares presentes concordaram que a Frente deve ser um espaço que se objetive revelar o que está em jogo com a privatização da Sabesp. “A Frente deve ser um lugar amplo que deixe claro como o tema atinge a todos e todas. Nao deve se finalizar como uma ação de oposição, mas sim uma ação em defesa do saneamento básico de São Paulo e que sirva de referência para o Brasil”, destacaram os parlamentares presentes.
E emendaram: “A Frente terá como foco revelar a irracionalidade que será a privatização da Sabesp para a cidade de São Paulo”.
De modo que o tom ao final da falas foi de que apoiar a venda da Sabesp, significa abrir mão de erário público para nossa cidade e isso pode ser lido como improbidade administrativa.
Para a direção do Sintaema, presente na audiência, a realização da atividade é o resultado de uma jornada de luta que vem sendo realizada pelo Sintaema e que já conta com um amplo apoio de entidades sociais, movimento sindical e diferentes partidos políticos.
“Foi um espaço importante de debate, no qual tivemos a oportunidade de expor números, cenários e experiências que mostram como a privatização do saneamento foi ruim em diferentes regiões do Brasil e do mundo”, resumiu o presidente do Sintaema, José Faggian, sobre a realização da atividade.
Informações: SINTAEMA