O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, defendeu uma “forte mobilização” dos movimentos sindical e sociais, bem como do povo, no ato unificado da próxima segunda-feira (1º), como forma de pressionar o governo a implementar as promessas feitas durante o período eleitoral.
Em vídeo de avaliação dos 100 primeiros dias de governo, o dirigente ressaltou que o caminho para as mudanças “será árduo e permeado pelo acirramento da luta de classes”. “Será necessária uma forte mobilização da classe trabalhadora e do nosso povo para materializar os compromisso da campanha política de 2022 e promover as transfomações tão almejadas”, destacou Adilson.
De acordo com o presidente da CTB, a luta contra os juros altos e pelo fortalecimento dos bancos públicos “merece atenção prioritária”, pois são condições indispensáveis para a retomada do desenvolvimento nacional.
“O cenário econômico, marcado pela desaceleração das atividades produtivas, juros altos, inflação e carestia da cesta básica é preocupante. Reclama mudar a política de preços da Petrobras e adotar outras medidas para deter a escalada dos preços, especialmente dos alimentos. A política monetária, capitaneada pelo Banco Central, agora independente, conspira abertamente contra a recuperação da economia, perpetuando a estagnação. Uma taxa de juros a 13,75% frustra qualquer projeto de crescimento econômico”, salientou Araújo.
Durante o ato unificado do 1º de Maio, as centrais sindicais hastearão as bandeiras da democracia, da soberania e dos direitos da população, em defesa de um Brasil mais humano e menos desigual. O evento principal será realizado a partir das 10h, no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, com shows de vários artistas. Entre as atrações confirmadas estão Zé Geraldo, Edi Rock, Dexter, Samanta Schmutz e Gêmeos da série Sintonia, DJ Cranmarry, Olú Obá De Min e MC Sofia.
Confira o chamamento de Adilson Araújo para o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.