Com participação ativa da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Greve Nacional da Educação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) teve grande adesão e impacto social nesta quarta-feira (26). O movimento ocupou ruas e espaços políticos importantes nas principais cidades do país.
As reivindicações principais da categoria são o financiamento, valorização profissional e salarial, revogação do Novo Ensino Médio e ações governanentais para segurança nas escolas.
A CTB, por meio de seus sindicatos e militantes, tem apoiado fortemente a agenda da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública da CNTE, com a organização de professores, funcionários e aposentados para as lutas em torno da democracia, soberania e desenvolvimento nacional.
“Hoje, no Dia da Greve Nacional da Educação chamada pela CNTE, as educadoras e educadores gaúchos saíram às ruas para lutar por piso, carreira e valorização profissional e pressionar o governo pela revogação do Novo Ensino Médio. Também está na pauta alguns temas locais, como nosso plano de saúde e reajuste salarial. Em conjunto, unimos lutas e marcamos presença nesse dia tão importante, do qual a CTB é aliada e protagonista”, disse Leonardo Preto Echevarria, diretor do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) e militante cetebista.
De acordo com Solange Carvalho, professora aposentada, dirigente da CTB e diretora do 1° núcleo do Cpers de Caxias do Sul, a Central participa de maneira comprometida da mobilização. “Na Greve Nacional da Educação reafirmamos a reivindicação por investimentos públicos, melhores condições de trabalho, salário e saúde e contra esse Ensino Médio precário, formador de mão-de-obra desqualificada e alienada e que gera desemprego e desprofissionalização entre os educadores”, criticou.
Para Alessandro Carvalho, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos da Educação e Cultura no Ceará (Apeoc) e secretário de Política Sindical da CNTE, o engajamento da comunidade escolar na defesa de uma educação pública mais humana, emancipadora e valorizada é fundamental. “Para isso, é necessário fortalecer a luta pela revogação do NEM e a busca por novas fontes de financiamento, o que é imprescindível para custear uma escola pública que garanta dignidade a quem nela trabalha e qualidade para quem dela necessita”, salientou.
Estados como a Bahia, Paraíba, Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal e Amazonas, também receberam grandes manifestações.
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