A Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado da Bahia (FespeBahia) mostra ao que veio, pouco tempo depois de ser criada, em março deste ano. Na manhã desta terça-feira (25), a entidade esteve com a coordenadora do Planserv, Socorro Brito, e sua equipe para debater várias demandas dos beneficiários, que têm criticado vários aspectos do atendimento pelo plano de saúde dos servidores.
As reclamações cresceram muito após a redução do repasse de verba do governo estadual ao seguro, que atende a mais de 500 mil funcionários públicos baianos. A contribuição do Estado ao Planserv era de 4% e sofreu redução para 2%, o que causou grande prejuízo aos usuários. Isso complicou bastante o atendimento, especialmente para quem é do interior, que amarga a falta de assistência.
Participaram do encontro pela FespeBahia Ivanilda Brito, presidenta do Sindsaúde Bahia e secretária de Imprensa da CTB Bahia; Rui Oliveira, coordenador geral da APLB-Sindicato; Maria José “Zezé”, coordenadora de Finanças do Sinpojud; e Firmino Júlio, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest-BA).
“A situação é difícil, principalmente para os servidores do interior do estado. Fizemos uma cobrança enfática sobre a comunicação do plano com os beneficiários. Vamos buscar a Secretaria de Administração (Saeb) para ver se algo pode ser feito para os beneficiários terem uma assistência de qualidade”, enfatizou Ivanilda Brito, ao reafirmar o compromisso da CTB com a luta da Federação.
Segundo o professor Rui Oliveira, os servidores não aguentam mais a situação. “Precisamos encontrar uma solução urgente e o governo tem responsabilidade com a solução do problema”, afirmou. Ele informou ainda que o Planserv propôs uma oficina com a FespeBahia para formular propostas viáveis e que melhorem o atendimento, além de outros pontos reclamados. Informações da CTB-BA.