A Articulação Continental de Movimentos Sociais e Populares da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba Movimentos) atualizou os movimentos sociais brasileiros sobre o novo cenário internacional, em plenária realizada na Escola Nacional Florestan Fernandes, no município de Guararema, na Região Metropolitana de São Paulo, no último fim de semana.
No evento, as entidades discutiram estratégias de organização e luta para conter o crescimento do conservadorismo no continente.
“A grande resolução dessa plenária nacional da Alba, capítulo Brasil, foi delimitar e pautar o internacionalismo, bem como a solidariedade internacional dos movimentos sociais frente a esse novo cenário. Nós estamos no momento de resistência, com a mudança dos governos conservadores latino-americanos, principalmente o governo brasileiro, e os movimentos sociais têm uma dupla responsabilidade: pressionar os governos para que avancem nas mudanças e, ao mesmo tempo, fazer um combate sem trégua a esse movimento conservador, neofascista e neonazista que surgiu via processo eleitoral nos nossos países, precisamente depois do golpe contra a presidenta Dilma e nós, aqui no Brasil, superamos isso, no ano passado, com a eleição do presidente Lula”, opinou o secretário adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer da CTB, Carlos Rogério Nunes.
Além dele, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil foi representada na plenária pela dirigente Edilene Souza.