O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais se reuniu esta semana com a secretária nacional de Autonomia Econômica do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva, na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep-SP), no Centro da capital paulista.
Entre as demandas apontadas pelo grupo destacam-se a participação das mulheres nas negociações coletivas; a criação de um bip para que as mulheres vítimas de agressores possam acionar a polícia rapidamente, a fim de evitar feminicídios; implantação de políticas de reeducação dos homens, além de leis mais severas contra a violência virtual.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) foi representada no evento, que discutiu políticas de proteção e garantia de direitos para as mulheres trabalhadoras, pela sua conselheira fiscal titular Mara Kitamura.
“A discussão foi produtiva e vários assuntos foram debatidos, com o objetivo de aumentar a participação das mulheres nas políticas públicas e ampliar o espaço das mulheres nas discussões e nas decisões trabalhistas”, afirmou a dirigente.
Diante das sugestões, a secretária colocou-se à disposição de todas e se comprometeu em levar as demandas para discussão no Ministério, bem como viabilizar um encontro do Fórum com a primeira-dama Janja da Silva.
Confira todas as pautas debatidas
- Participação das mulheres na negociação coletiva;
- Ratificação da 190 e da 156;
- Políticas de cuidados;
- PEC da empregada doméstica (houve um desmonte nos últimos sete anos);
- Violência contra mulher (criar tornozeleira eletrônica para o homem e a mulher ter um bip para acionar rapidamente a polícia para evitar ao máximo o feminicídio);
- Reeducação dos homens (que provocarem violência contra mulher);
- Ter lei mais severas contra a violência virtual;
- Financiamento que ajude as líderes a participarem de eventos e das discussões (financiamento que supra o deslocamento e hospedagem);
- Revogação do Novo Ensino Médio;
- Paridade sindical (necessidade nas discussões políticas do trabalho, não a presença dos homens, mas também a presença das mulheres);
- Trabalho intermitente;
- Projeto Lei do nascituro;
- Marco Legal da Primeira Infância;
- BPC-LOAS – ter direito ao décimo terceiro.