A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) marcou presença, nesta segunda-feira (20), na tradicional Mudança do Garcia. Aguardado com muita expectativa, todo ano o movimento “atropela” o desfile oficial e entra no circuito Osmar com toda sua diversidade, irreverência, tradição e protestos pacíficos de várias entidades sindicais e do movimento social.
Este ano, a CTB encampou as lutas pela baixa na taxa de juros, por mais empregos e pela valorização do trabalho e do salário mínimo. Localmente, houve ainda reclamações à Prefeitura de Salvador, como pedidos de respeito aos ambulantes e contra professores voluntários nas escolas municipais.
Também houve celebração à vitória da democracia no país. “É um momento especial para o nosso povo e os sindicatos que participam da Mudança. É o espaço mais democrático do Carnaval, onde as categorias mostram suas reivindicações para quem está na festa, especialmente nesse novo momento do nosso país com Lula”, disse Ivanilda Brito, presidenta do SindSaúde Bahia e secretária de Imprensa da Central.
Para o coordenador geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, a Mudança é sinônimo de resistência. “Há décadas, o bloco desafia as dificuldades e quebra os protocolos oficiais para protestar com alegria e muita irreverência. Por isso, o movimento sindical participa e reforça essas características que, de certa forma, parecem com a luta dos trabalhadores por melhores dias. E que bom que esse retorno acontece com o novo Brasil sendo conduzido por Lula, nos dando mais esperança”, afirmou.
Durante o desfile, participaram os dirigentes Ailton Araújo (dos Bancários e que representou a CTB na organização), Weslen Moreira (APLB), Sônia Maria (Fetracom), Silvio Pinheiro (Metalúrgicos), Bruno Carianha (servidores municipais), Florisvaldo Bispo (Sintracom) e Zezé Macedo (Sinpojud). Com informações da CTB Bahia.