Em reunião com as centrais sindicais nesta quinta-feira (19), em Brasília, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, defendeu a criação da chamada Rede de Defesa da Verdade. A medida pretende desconstruir as fake news e o ódio disseminados sobretudo nas redes sociais e combater o bolsonarismo que, apesar da derrota eleitoral, segue ativo na web.
“Esta rede, formada a partir de uma parceria com o movimento sindical, os partidos e as redes de militantes, precisa combater a campanha de desinformação deflagrada pela extrema-direita”, pontuou o secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Ronaldo Leite.
Recentemente, em suas redes sociais, Pimenta acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de investir R$ 300 bilhões para se manter no poder às custas de desinformações espalhadas nas redes sociais.
“Uma poderosa máquina de comunicação com recursos públicos e privados, legais e ilegais, esteve no centro da estratégia de poder de Bolsonaro. Grande parte desta estrutura segue atuando e foi por onde os atos criminosos foram organizados. O ‘gabinete do ódio’ não se desfez. A disputa da narrativa, a verdade contra a mentira, a desconstrução das Fake News, e das teorias mais absurdas e incríveis é uma tarefa complexa e difícil. O mundo se debruça sobre esse fenômeno e busca respostas e soluções que protejam a democracia desta crescente ‘corrosão'”, publicou o ministro no Twitter.
De acordo com Pimenta, a Rede de Defesa da Verdade terá uma tarefa fundamental no processo e irá constar no decreto de criação da Secretaria de Comunicação, previsto para ser publicado na próxima terça-feira (24).
A CTB foi representada no encontro pelos dirigentes Bira Dantas, Ronaldo Leite, Márcio Ayer e Ivanilda Brito.