Nesta quarta-feira (16), primeiro dia da agenda oficial de Lula na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), Lula fez um pronunciamento de cerca de 30 minutos na COP-27, no qual reforçou o retorno da participação ativa do Brasil na arena internacional.
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“O Brasil está de volta para reatar os laços com o mundo”, afirmou o presidente eleito sob aplausos. Ele também ressaltou a disposição do Brasil em trabalhar por uma aliança pelo fim da fome e da desigualdade, com responsabilidade climática.
No evento, Lula reforçou alguns dos compromissos para seu governo, que se inicia no dia 1º de janeiro de 2023. Entre eles, a criação do Ministério dos Povos Originários, o fortalecimento dos mecanismos públicos de monitoramento e combate ao desmatamento e a disposição para realizar a transição energética com investimentos em energia verde.
Por fim, o petista fez dois anúncios em sua fala: a realização da Cúpula dos Países-membro do Tratado de Cooperação Econômica, envolvendo Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela, para discutir a promoção do desenvolvimento integrado da região com inclusão social e responsabilidade climática e o oferecimento do Brasil como sede da COP-30, que acontecerá em 2025.
Reuniões com China e EUA
Lula chegou na COP-27 na madrugada de terça-feira (15), de acordo com o horário local. No mesmo dia, o presidente eleito participou de dois encontros separados com emissários da China e dos Estados Unidos, que trataram da Guerra na Ucrânia.
Com John Kerry, representante estadunidense, Lula tratou também da da agenda climática, enquanto com Xie Zhenhua, representante chinês, foi pauta da reunião, além da guerra, o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.
Com informações da Folha de São Paulo