O oportunismo do ex-juiz Sergio Moro não conhece limites. Para ganhar o pleito para o Senado no Paraná o comandante da malfadada Operação Lava Jato voltou a aliar-se ao chefe do neofascismo brasileiro, Jair Bolsonaro, e agora na campanha do segundo turno anda com ele de mãos dadas. Do ponto de vista ideológico não é de se estranhar, uma vez que ambos pertencem à extrema direita e o juiz ladrão de Curitiba se comportou como um serviçal dos EUA no julgamento e na condenação de Lula para favorecer Bolsonaro.
Mas o caráter (ou a carência deste atributo) do marreco de Maringá se revela nas pregações que fez contra o atual presidente quando ele (Moro) acalentava o sonho dourado de ser presidente. Ele acusou Bolsonaro de ser responsável pelas “pessoas nas filas dos ossos”, de ser “negligente com as vacinas”, de ofender gratuitamente as pessoas, de exigir “que eu fizesse a coisa errada, reclamou de mim dizendo que eu não protegia ele e a família dele, o que é absurdo”.
Falou também da rachadinha, do “cheque para a primeira dama, mas que não era para ela, era para ele” e para arrematar disse que Bolsonaro “tá jogando o Brasil na estagnação econômica” e quer um “cheque em branco para gastar e ganhar a eleição”. Qual Moro é mais falso? O que falou mal de Bolsonaro ou o que puxa o saco do chefe neofascista?
Assista e tire suas conclusões sobre o caráter do (ex) mocinho da mídia burguesa, que o transformou em herói nacional da guerra contra a corrupção
Foto: REUTERS/Adriano Machado