Proposta apresentada à categoria durante assembleia virtual foi aprovada pelos presentes.
Em assembleia unificada dos Sindicatos dos Trabalhadores Metalúrgicos realizada na última quinta-feira (25), a categoria aprovou a proposta de mediação apresentada pela Superintendência Regional do Trabalho.
Foram rodadas de negociações nas quais imperou a intransigência dos patrões que, diante do cenário de crise do parque industrial metalúrgico da Bahia, buscavam retirar conquistas históricas da Convenção para reduzir o custo da mão de obra e baratear as demissões. Mesmo diante da elevação do custo de vida, da alta da inflação e da queda do poder aquisitivo dos trabalhadores, os patrões insistiam em não repor nem mesmo a inflação de 11,92% (INPC-IBGE) do período da data-base (julho/2022).
Pela proposta aprovada pela categoria, a reposição das perdas salariais e de todas as cláusulas de natureza econômicas e a manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva foram importantes conquistas diante do atual cenário devastador de fechamento de fábricas no Estado.
Conforme o Dieese, nas categorias com data-base no mês de julho, 31,8% firmaram acordos acima da inflação do período, 20,8% igual e 47,3% abaixo, com uma média de perda em -1,1% na massa salarial dos trabalhadores.
A Convenção é um instrumento estabelecido no contrato de trabalho dos trabalhadores de diversos segmentos representados pelos Metalúrgicos, o que evidencia a importância do acordo na garantia dos seus direitos. A luta não se encerra, mas continua com as discussões específicas nas empresas, como pela implantação ou correção do valor das cestas básicas, os acordos de PLR, jornada e correção nos planos de cargos e salários — questões que vêm sendo debatidas.
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Fonte: Fetim Bahia