Para frear o avanço brutal da violência no campo, 33 organizações e movimentos sociais lançaram, nesta terça-feira (2), a “Campanha contra a violência no campo: em defesa dos povos do campo, das águas e das florestas”.
Durante o lançamento, os presentes alertaram para a explosão de mortes e ataques e citaram o último levantamento da a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que indicou que nos últimos dois anos os assassinatos cresceram 75% e o trabalho escravo, 113%.
O levantamento da CPT evidencia ainda que a maioria das 5,5 milhões de pessoas afetadas pelos conflitos em áreas rurais está na região da Amazônia Legal e pertence a comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e camponesas.
No ano passado, a CPT contabilizou 35 assassinatos por conflitos no campo, sendo 28 na Amazônia. Já em 2022, até o mês de julho, 22 assassinatos já foram confirmados pelo setor de documentação da CPT. Outros 10 estão sendo checados.
Com informações da Rede Brasil Atual
Foto: Terra de Direitos/Reprodução