No último sábado (9), aconteceu a sexta edição do Dia da Luta Operária, onde o ex-presidente da CTB e do Sindicato dos Metroviários, Wagner Gomes, que morreu em agosto passado, foi homenageado. Além dele, também receberam homenagem Clara Ant, ex-vice-presidenta da Federação Nacional dos Arquitetos e ex-dirigente da CUT, João Guilherme Vargas Netto e José Calixto Ramos, ex-presidente da Nova Central.
O evento que reuniu defensores da democracia, foi realizado no antigo Moinho Matarazzo, no bairro do Brás, na capital paulista, conhecido por ter sido um importante palco da luta operária no começo no século 20. Além das homenagens, os participantes debateram sobre a reforma trabalhista, as eleições, e recordaram o marco de luta dos trabalhadores e trabalhadoras paulista que foi a Greve Geral de 1917.
O tema do Dia da Luta Operária deste ano foi “Em Defesa da Democracia e Contra o Golpismo; Pela Revogação da Reforma Trabalhista”, referência à Lei 13.467, aprovada em 2017.
O secretário-geral da CTB, Ronaldo Leite, esteve presente no ato e relatou “em homenagem a Wagner Gomes, neste 9 de julho, Dia da Luta Operária, foi entregue uma placa à família do nosso companheiro. Sua companheira, Cristiane Oliveira, emocionou a todos e todas com suas palavras de agradecimento. A presidenta licenciada do Sedin, Claudete Alves, também fez um relato de sua trajetória”.
Dia da Luta Operária
O Dia da Luta Operária foi instituído pela Lei municipal 16.634/17, de autoria do vereador Antonio Donato (PT). A atividade é feita em parceria com centrais (CTB, CSB, CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, as duas Intersindicais, Nova Central, Pública e UGT), além do Centro de Memória Sindical, o Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista (Cedem-Unesp), Instituto Astrogildo Pereira, IIEP, Memorial da Resistência e Oboré.