Em assembleia massiva realizada na tarde desta sexta-feira (10) diante do Sindicato, na rua Pirapitingui, motoristas e cobradores da capital paulista decidiram entrar em greve na segunda-feira (13) em protesto contra o que consideram uma conduta intransigente dos patrões. A proposta feita pelos empresários não contempla os interesses da categoria e foi categoricamente rejeitada.
Os condutores paulistanos reivindicam reajuste salarial de 12,36%, aumento real, fim da hora de almoço não remunerada, participação nos lucros e resultados (PLR), fim do desconto no vale refeição quando os trabalhadores entregam atestado médico, melhorias no plano de saúde, fim das nomenclaturas no setor de manutenção, garantia da data-base, reajustes no vale refeição e garantia de todos os outros pontos da Convenção Coletiva.
Se o impasse não for resolvido até o final desta semana, São Paulo vai amanhecer paralisada na próxima segunda-feira. Os ônibus urbanos são fundamentais para a mobilidade na cidade e a greve neste ramo estratégico afeta e paralisa diferentes setores e atividades econômicas, como a indústria, o comércio e os serviços em geral.