A apenas quatro meses e meio das eleições, os movimentos sindical e social tentam se articular para um desafio tão importante quanto a sucessão presidencial. Ampliar a representação no Legislativo será decisivo para “virar o jogo” em relação a leis e reformas aprovadas nos últimos anos que reduziram direitos e enfraqueceram as entidades. Neste ano, a estratégia vai além da eleição majoritária e passa pelo Congresso (Câmara e um terço do Senado) e Assembleias Legislativas.
Na atual legislatura, a chamada bancada sindical na Câmara perdeu praticamente um terço de sua representação. O número caiu de 51 para 35 deputados, sendo 27 reeleitos e oito novos. No período 2011-2014, no primeiro governo Dilma, o total chegou a ser de 83, segundo acompanhamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). A bancada empresarial na Câmara, nesta legislatura, é quase seis vezes maior.
Ao destacar que é em Brasília, no Congresso Nacional, e nas Casas Legislativas estaduais que as coisas são decididas, o pré-candidato a deputado estadual e presidente da CTB São Paulo, Renê Vicente, reafirmou: “Precisamos ocupar o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, são nesses lugares que as coisas são decididas e será neles que iremos abrir caminho para reconquistar nossos direitos”.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB/SP) “eleger mais trabalhadores e trabalhadoras será fundamental para reconduzir o Brasil para um futuro com mais renda, emprego e dignidade”. Ele lembra que, em São Paulo estamos na luta para garantir isso e o camarada Renê Vicente, trabalhador da Sabesp, está pré-candidato a deputado estadual. Um pré-candidatura com potencial e que está movimentando o PCdoB.
Fonte: RBA