Moradia, gás de cozinha, energia, água, gasolina e alimento itens essenciais para o funcionamento da nossa rotina e cada vez mais pesados para o nosso bolso. Com a política econômica da dupla de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro os mais pobres fizeram com que famílias brasileiras chegassem ao ponto de ter que escolher entre comer ou pagar sua conta de água ou luz.
De acordo com levantamento Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em abril passado, o número de brasileiros com alguma dessas contas em atraso cresceu 7,92%. Esse resultado posicionou a inadimplência das contas básicas na segunda posição daquelas que mais cresceram nos últimos 12 meses, ficando atrás somente das dívidas com bancos (que computou alta de 18,75% no mesmo período).
Mesmo com esse cenário desolador, nada é feito para conter a inflação e nem para enfrentar o quadro de desemprego e desalento que tomou conta do país. Segundo dados publicados pelo Jornal Folha de São Paulo, tabulados pela TR Soluções —empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, a tarifa residencial de energia deve subir ao menos 12% este ano.
O maior peso será sentido pelos moradores da região Nordeste: a tarifa residencial ficará 17% mais cara no ano em média, praticamente dez pontos percentuais acima do reajuste médio no ano passado, que foi de 6,9%.
ALTA DE 24% NO CEARÁ PROVOCOU REAÇÃO NO CONGRESSO
A recordista foi a Enel Ceará – mesma empresa privada que explora o serviço em São Paulo -, que impôs à população daquele estado um aumento de 24% nas contas de energia.
Nunca é demais lembrar que a holding italiana de energia elétrica Enel – segundo reportagem do Jornal Valor Econômico – divulgou lucro líquido de 3,19 bilhões de euros em 2021, alta de 22,2% ante o ano anterior. E mais, a receita da Enel cresceu 33% na mesma base de comparação, para 88,01 bilhões de euros.
Lembrando que o preço da energia elétrica subiu em 2021 mais de 35% na cidade de São Paulo, uma das mais altas do país. Na média do Brasil, a alta é de 30,3% no período analisado.
É por essas e outras que o Sintaema é CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS!
Com informações da Folha de São Paulo e no Jornal Valor