Este mês de abril é especial para os trabalhadores da construção civil de Castanhal, no noroeste do Pará. O sindicato que representa a categoria, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Castanhal, completou, no dia 4, 40 anos de luta e resistência em defesa da classe trabalhadora.
Fundado há 40 anos, o sindicato já encampou e venceu uma série de batalhas por mais direitos para os trabalhadores e trabalhadoras, e também contribuiu para organização sindical da categoria nos municípios vizinhos.
Mas a realidade do Brasil, infelizmente, não permite que o mês seja só de festa. Pelo contrário, no marco destas quatro décadas, os trabalhadores têm muito a defender, diante dos retrocessos do governo Bolsonaro.
Segundo o presidente do sindicato, José Adailson, o principal desafio deste ano de 2022 é “derrotar Bolsonaro, porque sem isso nenhuma categoria nesse país tem êxito”. A exigência da categoria para o novo presidente é a revogação imediata da reforma trabalhista, “para isso, os trabalhadores precisam eleger um congresso progressista”, afirma o dirigente sindical.
Ao longo destas quatro décadas, o sindicato obteve muitas conquistas importantes que impactaram diretamente na vida dos trabalhadores e trabalhadoras, entre elas, o piso salarial da categoria, a garantia de convenções coletivas, o vale alimentação do setor elétrico e PLR adicional de condutor.
Na área específica da construção civil, as principais conquistas foram café da manhã e almoço nos canteiros de obras, PLR de horas extras em feriados, entre outras.
A sede própria da entidade foi outro ponto vitorioso da luta destes trabalhadores que pretendem, para este ano de 2022, defender a criação de mais postos de trabalho formal, bem como salário digno.
À luta dos trabalhadores e trabalhadoras da construção e mobiliário de Castanhal, vida longa!