O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Chapecó e Região (SC), Fernando de Oliveira, assinou na terça-feira (29) a Convenção Coletiva do Trabalho 2022. Como as cláusulas sociais aprovadas no ano passado têm validade até 2023, o sindicato negociou neste ano apenas cláusulas econômicas.
Com data-base em 1º de março, os trabalhadores da categoria conseguiram a reposição salarial – um aumento de 10,8%, conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no período. As empresas também podem aplicar 6% de reajuste, desde que paguem, complementarmente, o Abono Assiduidade, também de 6%.
Fernando lembra que, no começo da campanha salarial, o sindicato patronal propunha apenas 3% de reposição salarial e 5% de abono assiduidade. “Como outras categorias de Santa Catarina tiveram perdas salariais, os patrões queriam prejudicar também os trabalhadores metalúrgicos”, afirma.
“Foi uma negociação difícil, mas, graças a unidade dos metalúrgicos e à liderança do sindicato, conquistamos a reposição salarial”, afirma Fernando. “São 12% de reajuste para quem optar pelo abono, com diminuição de encargos – ou 10,80% pela reposição salarial. Além disso, para o próximo ano, o abono de 6% continua garantido!”
Wallace Paz, secretário-geral da Fitmetal, foi a Chapecó para acompanhar a campanha salarial. “Foi uma vitória importante para os trabalhadores”, avalia Wallace. “Este grupo à frente da diretoria do sindicato tem honrado a confiança da categoria e demonstrado compromisso, disposição e luta. O Sindicato dos Metalúrgicos de Chapecó e Região é casa vez mais respeitado.”