Por Marcos Aurélio Ruy
Com a aproximação da eleição na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que ocorre em abril, setores conservadores se organizam para tirar a ABI de sua vocação democrática em defesa do bom jornalismo, da justiça e dos direitos humanos.
Por isso, foi lançado o manifesto “ABI: Avançar e Renovar” por um grupo de jornalistas e integrantes da atual diretoria. Isso porque “o ressurgimento da Associação Brasileira de Imprensa, a nossa ABI, que nesta última gestão voltou aos seus melhores tempos como referência na luta pela democracia, é uma notícia alvissareira. E tem enorme importância na luta política nacional”, anuncia o manifesto.
Junto ao manifesto há um abaixo-assinado em apoio ao caminho trilhado pela atual gestão na presença da entidade na luta pela democracia e pelos direitos a uma vida digna de toda a população. Inclusive ao direito à informação de qualidade.
Com reconhecida participação em eventos cruciais para a vida do país em defesa da liberdade e da democracia em sua história, desde a fundação em 1908 e “depois de praticamente desaparecida durante anos, a ABI recuperou o seu protagonismo histórico por meio da ação política dos seus atuais dirigentes. A importância disso na conjuntura que enfrentamos é incomensurável”, acentuam os jornalistas.
Portanto, esse manifesto destaca a necessidade de união de todos os jornalistas progressistas para “seguir adiante na luta constante por um jornalismo responsável, justo, honesto, comprometido com os interesses nacionais, com o combate à desinformação e à censura, com o estabelecimento de uma sociedade mais igualitária e que valorize o trabalho. Isso também significa manter-se solidário aos jornalistas que enfrentam ameaças e violências que comprometem o livre exercício da profissão”, reforça o manifesto.