A realização do 3º Congresso da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Estado do Ceará (CTB Ce), ocorrido entre 25 e 26 de julho do presente ano, foi marcado por um novo modus operandi até então inédito: o on line. Mais um desafio imposto pela pandemia da Covid 19 que forçou e isolou sindicalistas de todo Ceará à clausura da rigidez dos locdowns.
Isso tudo é irrelevante diante das vidas de cetebistas e de seus familiares que foram ceifadas pelo vírus. Esse congresso também foi fortemente marcado por homenagens póstumas sendo que a chapa única, fora denominada Leonardo Caverna, diretor da entidade.
Neste mês de dezembro a nova gestão completa um semestre de atuação e, diga-se de passagem, com todas as reuniões ordinárias acontecendo todas as manhãs de terças-feiras, ainda, de forma on line.
No momento em que muitos cetebistas cearenses ainda não se conheciam pessoalmente, o advento das segundas e terceiras doses das vacinas permitiram uma tímida confraternização de fim de ano presencial e um caloroso “parabéns pra você” em alusão aos 14 anos da CTB Nacional.
A CTB Ce participou de todas as manifestações “Fora Bolsonaro” acontecidos em Fortaleza e nas maiores cidades do Ceará, assim como das reuniões de organização dos atos junto com a Frente Brasil Popular e os diversos movimentos sociais que a compõe.
Atuou fortemente nas agendas dos sindicatos afiliados em suas plenárias, paralisações, greves, atos de rua, processos eleitorais, caravanas em defesa dos serviços públicos, mesas de negociação e, tantas outras atividades que regem o universo sindical.
Pela pluralidade de sindicatos representativos de suas categorias, a CTB busca estar sempre presente, sempre defendendo e buscando ampliar os direitos dos trabalhadores cearenses que se veêm em situação de falimentar diante do bombardeio de ameaças oriundas do empregador, seja ele público ou privado.
* Paula Bandeira, jornalista, é secretária de Mulheres da CTB Ceará