Aloísio Morais
A Polícia Civil identificou, hoje, mais uma vítima do rompimento da barragem da mineradora Vale S/A na mina de Córrego do Feijão, distrito de Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, após 986 dias de buscas do Corpo de Bombeiros.
Os restos mortais são de Angelita Cristiane Freitas de Assis, de 37 anos, que trabalhava como técnica de enfermagem do trabalho na mina. Ela era casada e mãe de dois filhos. Chegou a fazer três cursos de pós-graduação e pretendia cursar medicina.
A última vítima foi identificada em agosto. Juliana Creizimar de Resende Silva, de 33 anos, deixou, na época, um casal de gêmeos, que tinham dez meses e perderam também o pai, já identificado. Ele trabalhou por 18 anos na Vale.
O rompimento da barragem ocorreu em 25 de janeiro de 2019 e matou 272 pessoas, das quais oito ainda estão desaparecidas.