A quarta-feira (6) foi de muita mobilização e luta para o Sedin (Sindicato dos Educadores da Infância de São Paulo) contra o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) Nº 07/2021 – o SampaPrev2. De autoria do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a medida tenta impor uma nova reforma da Previdência municipal, prejudicando servidores ativos e aposentados.
Pela manhã, uma Comissão de Aposentados da entidade foi à Câmara Municipal para protocolar as reivindicações da categoria. As representantes do Sedin visitaram o gabinete de diversos vereadores. Donato (PT) e outros parlamentares se comprometaram a buscar mais adesões na Câmara contra o projeto de Ricardo Nunes.
À tarde, o Sedin se juntou às demais entidades que representam o funcionalismo público municipal em Ato Unificado em frente à Câmara. Os sindicalistas denunciam os retrocessos do PLO Nº 7, como o desconto previdenciário maior e o aumento da idade mínima e do tempo de contribuição para a aposentadoria.
Segundo Claudete Alves, presidenta do Sedin e dirigente nacional da CTB, o projeto piora ainda mais a situação dos servidores. No final de 2018, a Câmara aprovou o SampaPrev – a nefasta reforma da Previdência do governo João Doria/Bruno Covas, do qual Nunes é herdeiro.
Na agenda desta quarta-feira, a Sedin contou, mais uma vez, com o apoio da CTB. Claudete enfatizou que a unidade do movimento sindical será decisiva para derrotar esse “assalto” que o prefeito faz contra os servidores. “É um pacotão de retrocessos”, denuncia a sindicalista.